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LOBO DE RIO

LOBO DE RIO

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O pintor Antonio Fernández nasceu em Goián em 6 de fevereiro de 1882 e faleceu na mesma cidade em 20 de novembro de 1970. Ao longo da sua vida desenvolveu em profundidade um interessante trabalho pictórico que realizou entre as cidades de Santos (Brasil), Anticoli (Itália) e sua terra natal, Goián. Foi neste último local que, já em fase final artística, pintou o retrato de “Tio Cila, Lobo do Rio” (1951). Esta tela, uma das preferida do próprio autor, retrata Tio Cila, morador de Goián, a terminar um dia de pesca no rio Minho.


O poema sinfónico LOBO DE RIO descreve o ponto de vista do compositor e a mensagem que a tela lhe transmite, dividindo assim a partitura em três grandes seções. A primeira, que vai desde o início das obras até ao compasso 71, descreve o rio Minho, com as suas correntes, as suas marés, a sua flora e fauna... Tudo isto a partir e tendo como origem o arpejo de Fá maior na sua segunda inversão. A parte central da obra, “O Tio Cila”, descreve a parte principal da tela, o retrato do Tio Cila, o Lobo do Rio. Desenvolvendo o arpejo que deu origem ao tema da primeira seção, ele transmite tranquilidade, gentileza, humildade, trabalho... assim como a pintura inspira o compositor. A última parte da obra, “O Casteliño” refere-se à parte mais perigosa do rio, zona onde são muito comuns os redemoinhos e as correntes fluviais. Daí os compassos e polirritmos de amálgama que o compositor utiliza nesta última parte mas em que continua a utilizar o motivo inicial da obra. A obra termina com uma CODA que representa o regresso à calma do rio Minho e o regresso do “Tio Cila, Lobo do Rio” à indústria pesqueira.

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